Atualmente, o ritmo de vida nas grandes cidades nos leva a padrões que estimula o consumo
e o trabalho em excesso, em detrimento de rotinas que prezem pela qualidade de vida e bem-estar.
Em meio aos recursos tecnológicos, nos acostumamos com o ritmo alucinante do trabalho e deixamos
de lado a preocupação com uma 'máquina' muito importante: o nosso corpo.
O estilo de vida adotado pela imensa maioria das pessoas das
grandes cidades contribui para o surgimento de problemas como o
estresse,
a hipertensão e a obesidade. O sedentarismo aliado à alimentação
desequilibrada e excesso de trabalho são ingredientes indevidos que
adotados com veemência, leva o indivíduo a uma queda no desempenho
físico e a consequentes problemas de saúde.
Estudos recentes indicam que o declínio do desempenho está mais
relacionado ao estilo de vida que a pessoa assume ao longo da sua vida,
como, fumar, prática regular de exercícios físicos ou esportes,
alimentação, tipo de atividade ocupacional, etc., do que a própria
idade.
O tempo altera os fatores do desempenho físico. Mas a prática regular
dos exercícios físicos restringe tal alteração, e, nesse sentido, mesmo
que não assegure o prolongamento do tempo de vida, eles garantem algo
que pode ser igualmente importante: o tempo de juventude. Logo, entre
duas
pessoas de qualquer idade, a mais "jovem" será aquela cuja capacidade de
trabalho, vigor muscular, flexibilidade, equilíbrio, e habilidade
motora forem maiores.
O indivíduo depende de oportunidade de vida que atenda suas
necessidades básicas, porém, não deve abusar de determinados
privilégios, que embora necessite de
valores e status para conquistá-los, coloquem em risco sua saúde a
médio e longo prazo. Portanto, a prática regular de exercícios, é uma
forma de garantir uma
compensação ao excesso de trabalho.
Os benefícios para a saúde podem ser obtidos com sessões mais longas
de atividades físicas diárias, aplicadas com intensidade moderada, (30 a
40 minutos de caminhada),
ou com sessões mais curtas de maior intensidade, (15 a 20 minutos de
atividades intensas), sendo que a progressão deve ser crescente e com
respeito às características individuais.
A qualidade de vida está associada a fatores como o estado de
saúde, longevidade, salário e satisfação no trabalho, relações sociais e
familiares, disposição, autoestima,
autonomia e dignidade. A longevidade é um meio para outras
capacidades e determinada pelo estilo de vida que o indivíduo escolhe ao
longo da vida.
A proposta então é escolher um estilo de vida ativo, garantir uma boa
saúde, aumentar sua qualidade de vida e consequentemente sua expectativa
de vida, afinal, você não tem liberdade
para fazer grande coisa se não estiver vivo.
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